quinta-feira, 31 de março de 2011

O rio Guaporé.

A maior parte do seu percurso atua como linha divisória entre o Brasil e a Bolívia.




Proporcionar o desenvolvimento e integração das populações que habitam sua área de influência, além do que, se for implantada a hidrovia, deverá baratear os custos de transporte.




O trecho navegável do rio Guaporé, estende-se por cerca de 1.180 km.

O rio Mamoré.

O Mamoré é o formador de maior extensão do Madeira. Nasce em altitude elevada, correndo, inicialmente com acentuada declividade em leito encachoeirado. Chegando em terreno plano seu curso torna-se tortuoso.


Após percorrer extensa planície, o Mamoré inicia um trecho de corredeiras (logo a jusante da cidade de Guajará Mirim, situada na margem direita do rio) com a Cachoeira de Mamoré, que se estende até o rio Madeira, montante da cidade de Porto Velho.



Todo o baixo Mamoré corre em terrenos planos, com algumas variações de declividade, motivadas por corredeiras. Seu percurso é tortuoso e as condições de navegação organizada não se apresentam muito favoráveis. Além das corredeiras, ocorrem bancos e ilhas de aluvião que estrangulam o rio. Entretanto, na época das cheias ( entre os meses de novembro e maio, com duração variável), os trechos mais baixos, onde não há corredeiras são navegáveis. Neste período, navegam embarcações no Mamoré, entre as cidades de Guajará Mirim e Trinidad (Bolívia), com 1,20m de calado.

O rio Madeira.

O rio Madeira é um rio da bacia do rio Amazonas, banha os estados de Rondônia e do Amazonas. É um dos afluentes do Rio Amazonas. Tem extensão total aproximada de 1 450 km.


O rio Madeira nasce com o nome de rio Mamoré na Cordilheira dos Andes, Bolívia. Ele desce das cordilheiras em direção ao norte para a Planície Amazônica onde recebe pela margem direita o rio Guaporé que traz consigo a linha divisória entre Brasil e Bolívia.


O rio Madeira recebe este nome pois no período de chuvas seu nível sobe e inunda as margens, trazendo troncos e restos de madeira das árvores.



O Rio Mamoré então encontra pela margem esquerda o rio Beni e assim se forma o Rio Madeira. Da confluência o Madeira faz a fronteira entre Brasil e Bolívia até o encontro deste rio com o rio Abunã. A partir daí, o rio muda em direção ao nordeste atravessando dezenas de cachoeiras até chegar a Porto Velho onde se inicia a Hidrovia do Madeira. No delta do Madeira fica a Ilha Tupinambarana em uma região de alagados.

Hidrografia do Estado de Rondônia.

Os rios de Rondônia fazem parte da Bacia Amazônica.


Dentre eles, destacamos os rios: Madeira; Mamoré; Guaporé; Machado (ou Ji-Paraná); Jamary; e, Roosevelt.


Cerrado – 5%



O cerrado é uma vegetação característica da parte central do Brasil. Ocupa cerca de 20% do território nacional, aproximadamente 2 milhões de km2, sendo a segunda maior formação vegetal brasileira. Trata-se de uma das principais áreas de ecossistemas tropicais da Terra, sendo um dos centros prioritários para a preservação da biodiversidade do planeta. O cerrado engloba 1/3 da biota (flora e fauna juntas) brasileira e 5% da mundial.

O clima típico da região dos cerrados é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco. Os solos são geralmente muito antigos, quimicamente pobres e profundos.

A paisagem do cerrado é caracterizada por extensas formações savânicas, interceptadas por matas ciliares ao longo dos rios e nos fundos de vale.

Estudos, estimam o número de espécies vegetais em torno de 10 mil; e que mais de 1.600 espécies de mamíferos, aves e répteis já foram identificados nos ecossistemas de cerrado.


O relevo do Cerrado é em geral bastante plano ou suavemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões. Cerca de 50% de sua área situa-se em altitudes que ficam entre 300 e 600 m acima do nível do mar; apenas 5,5% vão além de 900m.

Floresta de Transição – 8%


Floresta de transição ou contato são áreas de transição entre o cerrado e a floresta, apresentando características destas duas formações, com o estrato mais alto com cerca de 20 metros de altura. Essa tipologia subdivide-se em três composições:

  • Contato Floresta Ombrólia/ Floresta Estacional Semidecidual
  • Contato Savana/ Floresta Estacional Semidecidual
  • Contato Savana/ Floresta Ombrólia

quarta-feira, 30 de março de 2011

Floresta estacional semidecidual ou subcaducifólia - 2%


Caracterizada por dupla estacionalidade climática: uma tropical, com época de intensas chuvas de verão seguidas por estiagens acentuadas; e outra subtropical, sem período seco, mas com seca fisiológica provocada pelo intenso frio de inverno, com temperaturas médias inferiores a 15°C.

Terra firme.




As florestas de terra firme ocupam terras não inundáveis. São recentes, originadas da sedimentação da bacia amazônica no período terciário. Caracterizam-se pelo grande porte das árvores e formação de dossel, isto é, uma compacta e permanente cobertura formada pelas copas das árvores. No geral possuem de 140 a 280 espécies arbóreas por hectare, número impressionante se compararmos com a diversidade das florestas temperadas e boreais. As florestas de terra firme dividem-se em florestas densas, as mais diversas e com maior quantidade de madeira, e floresta abertas, mais próximas dos escudos e depressões e que sustentam maior biomassa animal. Algumas espécies representativas são: castanha-do-pará, caucho, sapucaia, maçaranduba, acapu, cedro, mogno, angelim-pedra, paxiúba e figueira.

Várzea.


Vegetação proveniente de terrenos alagadiços, com águas proveniente de rios sedimentares, que carregam grande quantidade de partículas do solo (Ex.: rio Madeira). Também conhecidas como águas brancas.

Igapó.

Vegetação proveniente de áreas de terreno alagadiços com águas saturadas por matéria orgânica em decomposição, proporcionando uma coloração escura, conhecida também como "águas negras".

terça-feira, 29 de março de 2011

Floreta Ombrófila densa – 4%

Caracterizada por altas temperaturas e o alto índice de precipitação bem distribuído durante o ano, praticamente sem períodos de seca. As folhas das árvores são geralmente largas e estão sempre verdes.

Floresta Ombrófila aberta - 55%.


É considerada uma área de transição entre a floresta amazônica e as regiões extra- amazônicas. Tem como principais características o maior espaçamento entre as árvores, daí a origem do nome, e um período de mais de 60 dias sem chuvas por ano.


Vegetação.





É bom saber: Floresta Ombrófila é a nova terminologia para o ecossistema antes denominado Floresta Pluvial. As duas palavras têm o mesmo significado: “amigo das chuvas”, sendo que a palavra “pluvial” é de origem latina, enquanto “ombrófila” é de origem grega.





segunda-feira, 28 de março de 2011

Madeira Mamoré: A Ferrovia da Morte.

PORTO VELHO - RO no túnel do tempo

Vale do Guaporé.


  • Vasta planície de forma tabular, de sedimentos recentes;
  • Altitude de 100 a 200 metros do nível do mar;
  • Terrenos alagadiços com platôs mais elevados;
  • Estende-se desde o sopé da Chapada dos Parecis e Pacaás novos até atingir os primeiros confrontantes da cordilheira dos Andes, a oeste, na Bolívia.
  • Na direção sul/suldeste, prolonga-se pelo Estado do Mato Grosso, e é uma Constituição Natural do Planalto Mato-Grossense;
  • E, na direção norte até alcançar a Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro;
  • Situa-se entre as chapadas dos Parecis e Pacaás-Novos a leste, e as margens direitas dos rios Guaporé e Mamoré;
  • No período de cheias inundam dezenas de quilômetros de áreas baixas, formando lagos temporários de escoamento complexo.

Chapada dos Parecis.


Foto: Serra dos Pacaás-Novos - Guajará-Mirim - RO.
Divisão entre a Planície Amazônica e a Chapada dos Parecis.

  • Sistema de Planaltos Mato-grossense do Maciço Central Brasileiro;
  • Altitudes entre 300 e 1.000 metros em relação ao nível do mar;
  • Ponto culminante é o Pico do Tracuá localizado na Chapada dos Pacaás Novos, com 1.126 metros de altura, na cidade de Campo Novo de Rondônia;

Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro.

  • Corresponde à uma área de terreno arqueano (pré-cambriano), constituído por restos de uma superfície da aplainamento rebaixada pelas diversas fases erosivas, subdividindo-se em patamares de altitudes que variam de 100 a 500 metros acima do nível do mar;
  • Formação de cristas residuais esparsas, colinas de topos plainados, colinas com inselbergs, pontões, morros isolados e esporões de cristas agudas.
  • Afloramento de granotos, lateritos e matações;
  • Relevo responsável pela origem de várias cachoeiras, lajeados e corredeiras em diversos rios como o Madeira, o Abunã e o Jaci-Paraná.


Planície Amazônica.


  • De 90 a 200 metros do nível do mar.
  • Do Norte (Limite com o AM), para o Sul e Suldeste até a Chapada dos Parecis e a Encosta Setentrional;
  • O Rio Madeira e seus afluentes se encaixam no terreno acomodando-se nas falhas e fraturas do terreno;
  • Nas áreas de várzeas formam-se extensas áreas de inundação, e nas áreas de barrancos, os níveis dos rios chegam a aumentar em 5 a 10 metros do nível normal;
  • Fenômeno de Terras Caídas: ação erosiva por infiltração de água nos solos dos barrancos, provocando o desmoronamento;
  • Os rios são os principais agentes de modificação e remodelação da planície.

Relevo - RO.



Área do Estado de Rondônia possui 4 grandes partes geomorfológicas distintas:

  • Planície Amazônica;
  • Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro;
  • Chapada dos Parecis (Pacaás-Novos); e,
  • Vale do Guaporé.

O Estado de Rondônia - Clima.


  • Clima predominante: Quente Úmido.
  • Média anual da Temperatura do ar gira em torno de 24º e 26º C.
  • Média anual da umidade relativa do ar varia de 80 a 90% no verão e 75% no inverno.
  • Precipitação média anual de 1.400 a 2.500mm.
  • Principais fatores de interferência do clima: Evapotranspiração, Queimadas e Desmatamentos.